vitoria empata com o flu de feira
Vitória volta a vacilar e empata com o Fluminense de Feira no Barradão
O técnico Toninho Cerezo reclamou, a torcida criticou, mas o Vitória não aprendeu a lição. Na noite desta quarta-feira, no Barradão, o Rubro-Negro votou a errar muito e empatou com o Fluminense de Feira em 1 a 1, pela 18ª rodada da primeira fase do Campeonato Baiano.
O resultado não foi bom para nenhuma das duas equipes. Com 33 pontos, o Vitória manteve-se no G-4 sem sustos, mas ficou mais longe da liderança do estadual - tem seis a menos que o arquirrival Bahia, que pode aumentar a vantagem nesta quinta, quando enfrenta o Feirense. O Flu de Feira, por sua vez, continua na zona de rebaixamento, com 13 pontos, quatro atrás do Camaçari, primeiro time fora da área de degola.
Os dois times voltam a campo no próximo domingo, às 16h. O Vitória enfrenta o Itabuna no Luís Viana Filho, e o Fluminense recebe o Atlético-BA no Joia da Princesa.
Primeiro tempo de velhos erros
O puxão de orelha do técnico Toninho Cerezo, no início da semana, não surtiu o efeito esperado. Em campo, o Vitória repetiu os erros do último domingo, quando foi derrotado pelo Bahia de Feira (2 a 0), e não conseguiu pressionar o Fluminense.
Sem inspiração, o Rurbo-Negro apelou para as jogadas de bola parada a fim de conseguir ameaçar a meta defendida por Rodolpho. Aos seis minutos, Wellington Saci cobrou falta, e o goleiro do Flu de Feira espalmou pela linha de fundo. Pouco tempo depois, em novo tiro livre, Rodrigo chutou muito longe, e o camisa 1 caiu no canto direito para fazer a defesa.
Sem conseguir trabalhar a bola, o Vitória dependia de jogadas individuais. E foi numa delas que a equipe treinada por Cerezo conseguiu abrir o placar. Rildo levou a bola para linha de fundo e foi derrubado na área. Pênalti que Neto Baiano cobrou para marcar o 22º gol no estadual, ficando ainda mais perto do recorde de Cláudio Adão, que balançou as redes 27 vezes no Baianão de 1986.
Empate e desespero
Na saída para o intervalo, Cerezo mostrou-se preocupado com a pequena vantagem, e cobrou atenção para não levar o gol de empate. Mas os jogadores não ouviram. Logo aos três minutos do segundo tempo, Ivan Brasão recebeu lançamento de Ramon e, dentro da área, bateu forte, na saída de Renan, para deixar tudo igual.
O Vitória partiu para o ataque de qualquer jeito, e o Flu de Feira apostou nos contra-ataques, mas esbarrou no excesso de preciosismo dos atacantes. O cenário, que já não era favorável ao Rubro-Negro, ficou ainda pior no meio da etapa complementar. Após uma longa corrida para impedir um ataque , o zagueiro Gabriel Paulista caiu no gramado e deixou o campo sentindo dores. Aos 30, o atacante Índio, que entrou no lugar de Wellington Saci, cruzou, e Tiago Machado quase marcou um gol contra. A bola bateu na trave de Rodolpho, para desespero da torcida. Logo em seguida, Rildo recebeu bom passe dentro da área, foi pressionado, caiu no gramado e pediu pênalti. O árbitro mandou a partida seguir, gerando reclamações dos jogadores do Vitória. E mesmo com cinco minutos de acréscimo, os donos da casa não conseguiram fazer a lição de casa.